terça-feira, 4 de setembro de 2007

Nada

Não sei o que postar e olha que este é o meu segundo post, talvez por falta de influências ou por influenciar de mais, talvez por displicência ou preguiça mesmo.
O certo mesmo é que não tenho nada pra postar, mas já que estou aqui neste embaralhado de vogais e consoantes vou me influenciar, se isso é possível, claro, mas como isto não é um post, dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, e as metáforas foram inventadas pra isso, vamos considerara-lo como tal, pois as palavras nunca são as mesmas mesmo, e os pensamentos então nem se fala, eu costumo dizer que quando alguém não tem nada pra dizer é melhor não dizer mesmo, mas se um fragmento de virgula surge daí deve-se deslancha uma avalanche de letras entrelaçadas que formam palavras, que formam idéias, que deslancham pensamentos e assim por diante, é realmente ta difícil, vou simplificar assim

Se um dia nóis se gostasse
Se um dia nóis se queresse
Se nóis dois se emparriasse
Se juntin nóis dois vivesse
Se juntin nóis dois morasse
Se juntin nóis dois drumisse
Se juntin nóis dois morresse

Se pro céu nóis assubiçe
Mas porem se acuntecesse
De São Pedro não abrisse
A porta do céu
E fosse de dizer qualquer tulisse

E se eu me arriminasse
E tu com eu inssistisse
Pra que eu me arresouvesse

E minha faca puxasse
E o buxo do céu furasse
Talvez que nóis dois ficasse
Talvez que nóis dois caísse
E o céu furado arriasse

E as virges toda fugisse.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Estava eu pensando....



Nem o mundo inteiro
Nem pelo fim dele
Nem pelo céu inteiro
Nem pelo seu começo.

Poderia deixar de arremedar
Lucio cambará
Um personagem de minha cabeça
Que nem eu sei imitar.

E quando ele gritava
Era pra nóis tudo escutar
Pois de mim ele não tem nada
Nem o resto de barba, que um dia irei cortar.

Mas certeza... Certeza mesmo
É que nós vamos chegar no fim do céu ou do outro lugar
No seu começo derradeiro ou no inicio peculiar
Das entrelinhas do mundo, que mesmo com tanta burrice, insiste em girar.

Nos céus e nos infernos
Nos inícios e nos finais
As cordas de meu sapato
Que sujos pegadam os quintais.

Ainda irá se lavar para as festas e festivais
Que Lúcio organizará.

Porém os fins do tal de mundo espero um dia chegar
Para que este furdunço, que é viver possa em fim acabar
Para as almas e armas de nossas entranhas possam descançar
pois um dia este tal de céu ou de outro lugar com Lúcio lúcido ainda irei pizar.
Pra me livrar de mim, basta soluçar um gole de gim
Ou um simples fumaçar
Das veias de Cordel pra mim e Cambará

Estou perto do fim de mim e de algum lugar!