terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fardo de penas!


Cansado do fardo, do aspargo amargo!
Da pia da cozinha, da musica da vizinha!
Perdido no lumiar do meio dia, que esfria, espirra e soluça!
Trancado na força, da forca que corre!

Adulando piedade, maldade, falsidade,
Quebrando a banheira, com a esteira, que estreita
Molhando a lingua, na linha, no ninho, na minha!
Um corte de fome, escorre, desce desfalece!