quinta-feira, 6 de março de 2008

A ida do navio


incoerente negro, incoerencia sim
meio que desfrute ou tolice mesmo negro
nem as torneiras e chuveiros de sua casa
esfriarão sua cabeça negro.
Enquanto ela não tiver sido toda corroida negro
pelos seus pensamentos vagos e covardes.
Enquanto houver justiça negro
a alma não tem cor.

e quando a luz apagar negro
estaremos só, eu e você
para sermos acima de qualquer coisa negros
nem por mim nem por você
nem por nós e nem por ninguém

mais pela nossa arrogância
e ignorancia infantil
a minha alma sucumbe negro
por esta cidade de Deus dará

onde negro és tu, negro sou
onde o lumiar é artificial
e o barulho canibal
vomita nossa história negro
antes de ir tenho que em despidir
Adeus meu irmão

Nenhum comentário: